Durante todo o processo de um projeto desenhamos plantas e mais plantas. Quando estamos estudando as mais diversas possibilidades, perdemos até a conta de quantos desenhos chegamos a criar. Estudar as disposições, a localização das áreas molhadas (banheiro, cozinha, área de serviço), os fluxos da casa pensando na circulação como um todo, as relações dos espaços e áreas de convívios, as disposições dos móveis (o que chamamos de layout do espaço) são apenas algumas das questões que pensamos enquanto estamos projetando. 

E agora imagina: pensar em todas essas questões e nas inúmeras possibilidades que podemos criar para um único projeto? Isso tudo ainda nas primeiras etapas do processo de criação, é preciso manter tudo isso minimamente organizado! Depois de definido qual o desenho final, ainda temos mais diversas plantas para fazer, e aí fica a pergunta, ainda tem mais? Não acabou? Nãoooo hahaha. Depois de definida a planta baixa, vamos para as próximas etapas, em que diferentes tipos e plantas são desenhadas, representando o mesmo espaço, mas com finalidades diferentes (Plantas para aprovação na prefeitura, plantas de executivo para ir a obra: iluminação, elétrica, paginação de piso, demolição e construção, aberturas e esquadrias, e muitas outras). 

E é claro, somente a utilização desse “instrumento” não representa o projeto por completo, é um desenho em 2D que não representa todas as questões. Os cortes e elevações são essenciais para entendermos o projeto em altura e as perspectivas para entendermos nas 3 dimensões a espacialidade do ambiente. Todas as relações que vão se estabelecer na casa dependem disso. Esse conjunto de desenhos é essencial para facilitar uma compreensão completa, principalmente para quem não é da área de arquitetura, afinal para quem não está habituado, pode ser um pouco difícil entender uma planta não é mesmo?