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Vamos começar a falar de fontes de energias limpas e renováveis? Energia solar na sua casa!

Vamos começar a falar de fontes de energias limpas e renováveis? Energia solar na sua casa!

Vamos começar a falar de fontes de energias limpas e renováveis? Energia solar na sua casa!


Oiie gente, como vocês estão? Hoje vamos começar uma série de artigos que tem haver com cidades e diversas formas que podemos repensar nossos hábitos, de forma a diminuir o impacto que causamos no meio ambiente. Vamos sempre tentar relacionar com questões práticas que você pode colocar no projeto da sua casa, assim fica mais palpável para a maioria de nós… animados? Vamboraaa

Antes de começar, indicamos como bibliografia o livro do André Trigueiro, Cidades e Soluções, que vai nos nortear nos temas e nas principais informações que serão escritas nesse (e nos próximos) artigos relacionados. Não somos especialistas nesses temas, então se você tiver questões a acrescentar, vão ser muito bem vindas, bora dialogar!

Para começo de conversa uma coisa que temos que pensar é que neste século, pela primeira vez na história, a maior parte da população mundial passou a viver em cidades. E isso, principalmente para nós arquitetas e urbanistas, é de extrema importância para pensar como se faz a promoção da qualidade de vida das pessoas e consequentemente como reduzir o impacto ambiental.

Nunca se investiu tanto em fontes limpas e renováveis pensando em energia. Isso não é pura coincidência, existe um movimento planetário que ocorre muito por conta do Acordo do Clima de Paris (COP-21), em dezembro de 2015. Mas em diversos países, inclusive o Brasil, esbarramos em muitos entraves políticos na hora da implementação dessas fontes.

Vamos tratar de algumas fontes abaixo:

Biomassa
“Toda matéria de origem vegetal ou animal, e resíduos urbanos ou rurais podem ser chamados de biomassa e respondem a 8% da matriz energética brasileira. (…) A palha e o bagaço de cana predominam, com 77% de toda a biomassa transformada em energia no país”. *
Existem outras formas como resíduos florestais, lixívia, biogás do lixo e de resíduos agropecuários, casca de arroz, e de amendoim, entre outras. O poder energético da biomassa é bastante relevante e tem um potencial enorme para ser explorado.

Energia eólica
É uma fonte limpa e renovável. Para sua implementação é importante mapear as rotas de aves migratórias e a incidência de espécies que possam atravessar os parques eólicos. Além disso, tem se desenvolvido a tecnologia para reduzir o ruído emitido pelos equipamentos. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), o Brasil recebeu investimentos e alcançou a 10ª posição no ranking mundial em capacidade instalada.
Os ventos do Brasil tem se mostrado muito efetivo para essa fonte de energia e outro estímulo tem sido exigir que as peças sejam fabricadas aqui para ter um financiamento com juros mais baixos.

Energia solar
A Agência Internacional para as Energias Renováveis, alega que os mercados “mais atraentes” para os painéis solares até 2020 são Brasil, Chile, Israel, Jordânia, México, Filipinas, Rússia, África do Sul, Arábia Saudita e Turquia. A Alemanha tem se destacado nessa produção, mas vale lembrar que o pior lugar para se captar energia solar no brasil é 20% mais eficiente que o melhor lugar na Alemanha.
“Se fosse possível aproveitar todas as áreas abertas de insolação do Brasil – excluindo-se as reservas ambientais, comunidades indígenas e quilombolas e outras -, a produção de energia solar fotovoltaica em nosso país seria de aproximadamente 30 mil GW. Isso é duzentas vezes superior à atual matriz elétrica brasileira, que soma 143 GW com todas as fontes de energia incluídas”. *
Algumas usinas são feitas de forma híbrida, ou seja, se constroem parques eólicos e usinas solares no mesmo espaço. A vantagem é que elas se beneficiam da mesma linha de transmissão e podem possivelmente reduzir o impacto ambiental.

Baterias solares da Tesla
Uma questão importante é como estocar a energia do sol e do vento, já que essas são fontes intermitentes, ou seja, gera-se essa energia apenas quando essas fontes estão disponíveis. Elon Musk vem inovando com a Tesla Motors, com vários modelos de carros elétricos. A questão vem sendo o custo, e Musk deixou aberto para quem quiser desenvolver suas baterias.

APLICANDO NA SUA CASA:

Cada vez mais, a energia solar tem sido adotada nas casas brasileiras. Uma das vantagens desse sistema é que ela promove uma significativa redução dos custos com energia, por exemplo com a substituição dos chuveiros elétricos, reduzindo em até 30% da conta de luz de uma residência*. Além disso, o investimento de uma instalação solar se paga em até 3 anos (o equipamento dura de 15 a 20 anos).
O aquecedor solar funciona de forma simples: a luz do sol incide nas placas coletoras (absorvem a radiação) e as transferem pelos tubos de cobre – serpentinas – até o reservatório térmico, onde a água será aquecida. Esse reservatório é chamado de Boiler.

Os sistemas solares são normalmente acompanhados de sistemas auxiliares (gás ou elétrico) que podem ser acionados caso haja pouca incidência de luz solar. Há vários modelos diferentes (100, 200, 400 litros..) de acordo com a demanda de água quente do cliente. Antes de escolher, informe ao técnico quantas pessoas farão uso dessa água, quantos pontos de água quente (chuveiro, torneiras) serão conectados ao coletor, para que ele ajude a definir qual o melhor modelo.

Muitos projetos estão sendo considerados uma nova forma de produzir e consumir energia, “smart grid”, ou redes inteligentes. Vem sendo substituídos os relógios de luz analógicos por novas versões digitais que permitem a leitura instantânea do consumo de energia, com o detalhamento do que está sendo gasto por cada equipamento ligado.

A vantagem é estimular o uso de energia fora do período em que a taxa é mais alta (horário de maior demanda de 17h30 e 20h30), tornando o sistema mais estável. Pode-se inclusive exportar energia excedente, reduzindo a dependência de grandes geradores e tornando-se crédito na conta de luz.

*Dados retirados do livro: Trigueiro, A. Cidades e soluções. Leya, 2017.

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